Blog da Angela Doris

Esse é meu diário, vou tentar relatar fielmente meu sentimentos a fim de poder, posteriormente, eu mesma reorganizá-los!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sou eu

$%mgtd#&"... — Não sei, não. Talvez seja melhor voltar.
Então, ele deu um passo na minha direção e, baixinho, disse uma coisa que me
deixou um pouco assustado.
— Não se esqueça, Amir agha. Não tem monstro nenhum; só um lindo dia...."
"Venha até aqui. Há um jeito de ser bom de novo"
Do livro O caçador de pipas, páginas 46 e 131

Não sou uma pessoa difícil de conviver, o que falta é a pessoa que acha isso me entender e me ver como gente que também tem seus defeitos, tem suas limitações (assim, como todo mundo que tem as suas particulares, eu tenho as minhas), que erra, que chora, que lamenta, que reclama e, às vezes, até "mata cachorro a grito" mas que não se entrega!

A amor é a única coisa que importa e estamos em uma nova fase de nossas vidas que queremos que dure eternamente.
Para as tristezas e mágoas a porta é a serventia da casa (não pedi pra me atropelarem com 2 anos e meio de idade, ficar sequelada e, por isso, ter que ouvir que "tenho problema").

Não tenho medo de ser discriminada - para a ignorância existe a informação - porque o que tenho não é um problema, é só uma limitação física que faz parte da minha vida. DISARTRIA- DIFICULDADE DE ARTICULAR AS PALAVRAS PORQUE UM NERVO ESTÁ LESIONADO PERMANENTEMENTE DEVIDO À SEQUELA DE UM TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO EM CONSEQUÊNCIA DE UM ATROPELAMENTO AOS 2 ANOS E MEIO DE IDADE.
Fazemos questão de eliminar todo lixo que polui nossas mentes e nosso relacionamento!
Vivemos com o que temos, tentando superar nossas decepções e achar um caminho menos conflituoso para continuar vivendo!

Mudando de assunto, não menos importante, eis o texto de minha autoria que entrará na antologia "Cotidiano Urbano":
A política e a ecologia no cotidiano urbano

Em um bairro da cidade e em certa época de eleição, um grupo de amigos se dirigia até a zona eleitoral onde iriam votar naquele dia. No caminho, perceberam que havia pequenos papéis de campanha política espalhados pelo chão, nas ruas e nas calçadas. Os amigos tinham visto que, dias antes, a cidade estava limpa e bonita.
Eles se decepcionaram, pois a imagem da cidade que amavam tornou-se a de um lugar sujo e descuidado. Isto era uma agressão àquilo que acreditavam. Eles estavam sentindo um mal estar tremendo por estar andando em uma cidade que, principalmente em época de eleição e no dia do voto, mais parece um “lixão” a céu aberto.
Perplexo, um deles exclamou:
- Procuro conhecer bem o candidato em quem eu vou votar, não votaria em alguém que é conivente com a falta de consciência ecológica e que não possui nem uma noção de polidez.
O outro, sem entender direito por pensar que a ecologia consistia apenas na preservação da fauna e da flora, protestou:
- O que a ecologia tem a ver com isso?
Aquele respondeu:
- A ecologia abrange também as pequenas atitudes do nosso dia-a-dia que poderão contribuir para a manutenção do equilíbrio ambiental, ou seja, não jogar lixo no chão, nem que seja o menor pedaço de papel que você encontrar no bolso. Este pequeno gesto pode impedir contratempos em nosso cotidiano urbano. Um exemplo é o lixo que vai se acumulando pelas ruas e que, com as chuvas, entope os bueiros. Isto impede que a água escoe normalmente pela rede de esgoto.
O outro, surpreso com a dimensão que aquela atitude aparentemente inocente poderia causar, concluiu:
- Puxa, é mesmo! Muitas vezes vejo casas alagadas com a água suja que transbordou dos canos de esgoto. Além disso, vejo muito lixo flutuando junto com essa água, já não bastasse o lixo que fica retido nos canos, impedindo-a de escoar! Por isso, grande parte do dinheiro proveniente dos impostos que pagamos e que compõe o orçamento das cidades é gasto na reparação de danos.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Quata-feira, 14 de julho de 2004 às 20h30

À noite, discutia com alguém que convivia mas que eu sabia que também era um momento doloroso da minha vida que, se eu tivesse autocontrole para não cometer uma besteira contra tal sujeito, que pudesse comprometer minha vida futuramente, iria sair daquela "barra" em algum tempo. Nisso, toca o celular, minha mãe diz que papai já não falava e nem caminhava mais.
Combinei que iria vê-los no final de semana, pois a cidade que resido fica a 600km de distância.
Desligo o telefone, mas logo depois minha mãe liga dizendo que meu pai faleceu. Tava tentando me preparar pra quando essa hora chegasse, não querendo que ela chegasse.
Mas a vida é mais forte que a gente, algo morre para que a vida continue seu curso através das ações da pessoa que se foi. Como aprendi num curso que fiz, a semente precisa morrer pra planta poder crescer, florir e criar frutos.
Era quarta-feira, 2 dias depois do meu aniversário, a vida e a morte se misturam. A poesia me ajuda a entender!
PAI! EM ALGUM LUGAR DESTE UNIVERSO VOCÊ ESTÁ!
POR ISSO ME SINTO ALIVIADA PORQUE SEI QUE A PASSAGEM PARA OUTRA VIDA FOI DOLOROSA PRA TI SÓ NAQUELE MOMENTO.
O CHORO É INEVITÁVEL! CINCO ANOS SE PASSARAM, MAS A SUA LEMBRANÇA CONTINUA PRESENTE EM NOSSOS CORAÇÕES E EM NOSSAS AÇÕES E PALAVRAS!!!!!!!!TE AMO MUIIIIIIIIIIIIIITO PAI E ESCREVO ISTO PORQUE SEI QUE, EM ALGUM LUGAR, VOCÊ ESTÁ SE ALEGRANDO MUITO! UM DIA ESPERO TE ENCONTRAR DE NOVO E TE DAR UM LONGO ABRAÇO, DAQUELES QUE EU ADORAVA TE DAR E QUE, POR BIRRA, ME NEGUEI MUITAS VEZES, PORQUE FUI BOBA!
VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL PAI E CADA MOMENTO CONTIGO FOI O PRESENTE QUE DEUS NOS DEU!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Falsidade

Odeio a falsidade, que por si mesma já é dissimulada. Usar alguns disfarces para conseguir conviver harmoniosamente em sociedade, muitas vezes, é necessário até certo ponto.
Porém, ultrapassar o limite do respeito ao próximo, chega a ser ultrajante. Penso em minha mãe, que finje que não sei que eu teria direito a mais recursos financeiros do que somente o meu trabalho e a minha eventual mendicância por um troco que ela, por clemência, deposita na minha conta ou, raramente, me ajuda a pagar uma conta. Nem fui consultada se eu concordo que o patrimônio que meu pai deixou esteja em usufruto dela e que ela, quando questionada por mim sobre isso, tenha direito de alegar que "se eu pudesse a mataria", mas tenho que assinar para conceder um terreno que era do meu pai para meu irmão, sendo que não me é explicado porque, apesar de ser herdeira e não ter direito a usufruir nada enquanto mamãe estiver entre nós, tenho que assinar um documento concedendo uma coisa que nem tenho direito.
Eu não quero mover ação nenhuma, só quero paz, já sofri demais por causa disso, chega!!!!!!!!!!!
A dissimulação, ocultação de fatos, está presente desde o início da minha vida, pois nem sei as circunstâncias nas quais ocorreu aquele acidente (dizem que foi quando eu tinha 2 anos e meio) que quase acabou com a minha vida e que, anos mais tarde, desejei que acabasse de uma vez com ela mesmo, pois viver com sequelas e com vizinhança me tratando como uma "coisa" que sobreviveu não sei como, "não tinha nem chance de viver", conviver com o deboche, a ridicularização dos meu colegas de escola porque eu "mancava" e porque falava devagar (ser humilhada), na minha opinião, é pior que a morte.
Pra minha mãe eu desejo tudo de bom, nem precisa vir me ver em São Leopoldo, fica em Porto União mesmo, pois foi lá que fui sequelada e sofri minha vida inteira pela vida que deixei de viver por causa das consequências desse acidente.
Hoje vivo uma outra vida ao lado de Edson, também não gosto quando me sinto ofendida por algum comentário em relação a mim dos amigos do meu marido, mas penso que comentários piores eles devem fazem sem o meu conhecimento. Ainda bem que o meu amor não sente vergonha de mim e que a opinião dos outros não vai mudar o que ele sente por mim, mas eu sei que não posso dizer a mesma coisa da minha mãe!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Curso do SERPAZ Alternativas à Violência poderia ser chamado do Desenvolvendo o hábito de mediar conflitos do cotidiano

Aprender a conviver é uma prática que exige esforço pois implica conviver também com pessoas que pensam diferente umas das outras. Por isso a importância de saber contornar situações conflitantes geradas pela dialética originada pelo embate de idéias para se chegar a um consenso entre as partes, nesse sentido, acho importante o curso do SERPAZ. Porém, será que todos que estão participando deste curso têm o mesmo entendimento que eu ????????

Entrega do II Prêmio Sérgio Farina

http://www.centroculturaljpb.blogspot.com/
Texto sobre cotidiano urbano entrará na antologia.
Entrega será no Centro Cultural José Pedro Boéssio com transmissão pela internet.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Floquinho de Carinho

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam, cultivavam e produziam era trocado. A coisa mais valiosa era a amizade. Quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos ou utensílios, dava seu carinho. Esse carinho ers simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes as pessoas davam floquinhos sem querer nada em troca.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não dar mais seus floquinhos.. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar carinhos e, em pouquíssimo tempo, sua casa estava repleta de floquinhos.
Quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco carinho que tinham e toda a harmonia do local desapareceu. Surgiram a ganância, a desconfiança, o roubo, o tédio e a discórdia.
As pessoas começaram a ser mal-educadas umas com as outras.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a se sentir triste e sozinho. Ele resolveu, então, procurar a mulher para perguntar-lhe se tudo aquilo fazia parte da riqueza que acumularia Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande charrete, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou po toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu carinho.
E dizia a todos:
- Obrigado por receber meu carinho.
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, o garoto distribuiu até o último carinho. Sem que tivesse tempo de se sentir sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu carinho. Um outro fez o mesmo... mais outro... e outro... até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.
Moral da história- Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber algo em troca. Devemos nos lembrar que ter um amigo é muito importante. Mais do que cobrar dos outros que se lembrem de você, receber carinho é muito bom. E o simples gesto de lembrar que um amigo existe é a forma mais simples de fazê-lo. Vamos distribuir carinho sempre; se todos fizermos isso, o ciclo de amizade jamais será quebrado.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Aos meus colegas do Curso de Extensão "Ser Terapeuta"

Renato Teixeira - Amizade Sincera

Amizade sincera é um santo remédio
É um abrigo seguro
É natural da amizade
O abraço, o aperto de mão, o sorriso
Por isso se for preciso
Conte comigo, amigo disponha
Lembre-se sempre que mesmo modesta
Minha casa será sempre sua
Amigo
Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raro
Não há nada melhor do que um grande amigo